O desenvolvimento da neurociência nesses vinte anos, possibilitou novos entendimentos dos mecanismos básicos do desenvolvimento, funcionamento e plasticidade da célula nervosa.
A exploração da atividade cerebral com métodos não invasivos conseguiu quebrar paradigmas e estabelecer novos conceitos.
Hoje sabe-se por exemplo, que os pequenos esquecimentos não são indicativos de doença grave, que o declínio da função cerebral não é decorrente da morte de células nervosas, que as células nervosas fazem novas conexões cerebrais capazes de compensar perdas ocorridas pois o cérebro mantém a sua capacidade de crescer, de se adaptar e de criar novos padrões neurais
.
Os órgãos dos sentidos são verdadeiras portas de conexão do mundo interior com o exterior, entre eles, a visão e a audição são os dois sentidos mais desenvolvidos e usados por nós humanos. Os outros sentidos como o paladar, o tato e o olfato são utilizados pelos outros animais para detetar predadores, defender territórios, achar comida e fêmeas para acasalamento.
Quanto mais vivemos na grande cidade, somos cada vez mais solicitados a usar os sentidos da visão e da audição, chegando a ser uma verdadeira poluição visual e sonora.
A massa cinzenta do córtex que envolve o cérebro, recebe em diferentes regiões, as mensagens provenientes dos órgãos do sentido.
Todas essas regiões ou áreas formam, ao processar as informações, uma intricada rede de delgados filamentos por onde corre o impulso nervoso.
O impulso nervoso é um sinal transmitido ao longo da membrana do neurônio, a partir do ponto do estímulo.
Dois tipos de fenômenos ocorrem no processamento do impulso nervoso: um elétrico e um quimico.
O elétrico propaga pelo neurônio um sinal elétrico, e o químico transmite o sinal de um neurônio à outro ou a uma célula muscular.
Os processos químicos entre os neurônios ocorrem no final do axônio, na sinapse, passando de uma célula à outra, liberando um neurotransmissor, que é captado por receptores químicos na membrana do neurônio seguinte.
Essa rede de circuitos se associam, aumentando em muito a eficiência da mente.
A quantidade de informações que durante toda a vida, de segundo a segundo, bombardeiam o nosso cérebro, faz com que seja necessário haver um processo de separação em prioridades, que determina qual vai ser arquivada na memória a longo prazo ou simplesmente ser descartada.
Quanto mais desenvolvida for a rede de associações, a capacidade cognitiva mais solicitada for, menor será a perda funcional sentida no envelhecimento.
Isto significa que quanto menos rotineira a pessoa é na execução de suas tarefas diárias, quanto mais sentidos forem solicitados e de diferentes maneiras, mesmo que nas mesmas tarefas, maior a capacidade da sua memória de curto e longo prazo e menor o efeito da sobrecarga mental é sentida.
É muito importante criar novos padrões para as atividades rotineiras.
Para se poder estimular o cérebro, fortalecer, aumentar as conexões, melhorar a agilidade e a flexibilidade cerebral deve-se exercitar o cérebro executando as tarefas diárias de maneira diferente da habitual, associando um órgão do sentido como diferencial.
1- Vista-se com os olhos fechados
2- Faça um caminho diferente para ir ao trabalho.
3- Coma com os olhos fechados e sinta as diferentes texturas e sabores.
4- Passe algumas horas com o ouvido tampado para experimentar o mundo sem sons.
5- Aprenda um novo idioma.
6- Cheire um aroma em momentos rotineiros como ao acordar, antes de se vestir antes de deitar ou ao escutar música.
7- Mude de supermercado.
8- Mude a sua rotina.
9- Escove os dentes de olhos fechados usando a mão não dominante.
10- Tome banho de olhos fechados.
11- Veja as horas em um espelho.
12- Use o mouse com a mão não dominante.
13- Tome banho de olho fechado.
- A neurociência estuda a função e o comportamento do cérebro, isto é, as bases bilógicas da cognição, linguagem, percepção, sensação, memória, aprendizado, como os circuitos neurais são criados na infância, como se codifica as experiências, como se arquiva as informações e o que acontece no envelhecimento e nas doenças.
Fonte: http://dinakaufman.com/artigos/porque-e-como-exercitar-o-cerebro/email/
A exploração da atividade cerebral com métodos não invasivos conseguiu quebrar paradigmas e estabelecer novos conceitos.
Hoje sabe-se por exemplo, que os pequenos esquecimentos não são indicativos de doença grave, que o declínio da função cerebral não é decorrente da morte de células nervosas, que as células nervosas fazem novas conexões cerebrais capazes de compensar perdas ocorridas pois o cérebro mantém a sua capacidade de crescer, de se adaptar e de criar novos padrões neurais
.
A visão e a audição são os órgãos de sentido mais desenvolvidos nos humanos
Os órgãos dos sentidos são verdadeiras portas de conexão do mundo interior com o exterior, entre eles, a visão e a audição são os dois sentidos mais desenvolvidos e usados por nós humanos. Os outros sentidos como o paladar, o tato e o olfato são utilizados pelos outros animais para detetar predadores, defender territórios, achar comida e fêmeas para acasalamento.
Quanto mais vivemos na grande cidade, somos cada vez mais solicitados a usar os sentidos da visão e da audição, chegando a ser uma verdadeira poluição visual e sonora.
Os órgãos de sentido são pontes de contacto com o mundo exterior
A massa cinzenta do córtex que envolve o cérebro, recebe em diferentes regiões, as mensagens provenientes dos órgãos do sentido.
Todas essas regiões ou áreas formam, ao processar as informações, uma intricada rede de delgados filamentos por onde corre o impulso nervoso.
O impulso nervoso é um sinal transmitido ao longo da membrana do neurônio, a partir do ponto do estímulo.
Dois tipos de fenômenos ocorrem no processamento do impulso nervoso: um elétrico e um quimico.
O elétrico propaga pelo neurônio um sinal elétrico, e o químico transmite o sinal de um neurônio à outro ou a uma célula muscular.
Os processos químicos entre os neurônios ocorrem no final do axônio, na sinapse, passando de uma célula à outra, liberando um neurotransmissor, que é captado por receptores químicos na membrana do neurônio seguinte.
Essa rede de circuitos se associam, aumentando em muito a eficiência da mente.
Os circuitos do cérebro se associam
A quantidade de informações que durante toda a vida, de segundo a segundo, bombardeiam o nosso cérebro, faz com que seja necessário haver um processo de separação em prioridades, que determina qual vai ser arquivada na memória a longo prazo ou simplesmente ser descartada.
Quanto mais desenvolvida for a rede de associações, a capacidade cognitiva mais solicitada for, menor será a perda funcional sentida no envelhecimento.
Isto significa que quanto menos rotineira a pessoa é na execução de suas tarefas diárias, quanto mais sentidos forem solicitados e de diferentes maneiras, mesmo que nas mesmas tarefas, maior a capacidade da sua memória de curto e longo prazo e menor o efeito da sobrecarga mental é sentida.
É muito importante criar novos padrões para as atividades rotineiras.
Para se poder estimular o cérebro, fortalecer, aumentar as conexões, melhorar a agilidade e a flexibilidade cerebral deve-se exercitar o cérebro executando as tarefas diárias de maneira diferente da habitual, associando um órgão do sentido como diferencial.
1- Vista-se com os olhos fechados
2- Faça um caminho diferente para ir ao trabalho.
3- Coma com os olhos fechados e sinta as diferentes texturas e sabores.
4- Passe algumas horas com o ouvido tampado para experimentar o mundo sem sons.
5- Aprenda um novo idioma.
6- Cheire um aroma em momentos rotineiros como ao acordar, antes de se vestir antes de deitar ou ao escutar música.
7- Mude de supermercado.
8- Mude a sua rotina.
9- Escove os dentes de olhos fechados usando a mão não dominante.
10- Tome banho de olhos fechados.
11- Veja as horas em um espelho.
12- Use o mouse com a mão não dominante.
13- Tome banho de olho fechado.
- A neurociência estuda a função e o comportamento do cérebro, isto é, as bases bilógicas da cognição, linguagem, percepção, sensação, memória, aprendizado, como os circuitos neurais são criados na infância, como se codifica as experiências, como se arquiva as informações e o que acontece no envelhecimento e nas doenças.
Fonte: http://dinakaufman.com/artigos/porque-e-como-exercitar-o-cerebro/email/
0 Comentario "Porque e como exercitar o cérebro."
Postar um comentário